Dúvida...

Depois de muito tempo sem Hollywood me dar nada para duvidar, hoje eu me pergunto. Quem será que vai fazer o papel da pizza faltando um pedaço no filme recem anunciado que será baseado no jogo Pac-Man?

Minha aposta: Shia LaBeouf






P.s: não parece, mas é sério isso...

Homem de Ferro 2

Nota:
Os dois comentários mais comuns nas críticas que eu ví mundo a fora sobre esse filme envolviam a ação excessiva (conceito que eu considero um tanto estranho, diga-se) e o excesso de piadas. Bom, não sei se é algo errado comigo, mas não conseguí ver isso. O filme tem muita ação sim, mais que o anterior, mas não acho que tenha tomado o lugar da história como tantos disseram. Infelizmente nem toda adaptação de quadrinhos pode ser Batmam - O Cavaleiro das trevas. Já com relação as piadas, marca registrada do primeiro filme, especialmente do protagonista, achei que ficaram na dose certa. Mas sei lá... vai ver há algo errado comigo. Afinal fui ver Homem de Ferro 2 esperando por um filme que me entretesse, e foi o que conseguí.
Falando do filme em sí, trata-se de uma continuação bastante honrada do filme anterior, que já havia sido uma boa surpresa e possui uma história tambem bastante digna.
No filme "Homem de Ferro 2", o mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia e do público para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura do Homem de Ferro, temendo que as informações caiam em mãos erradas. Tendo Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e James "Rhodey" Rhodes (Don Cheadle) a seu lado, Tony estabelece novas alianças e enfrenta novas e poderosas forças. Justin Hammer (Sam Rockwell), dono de uma empresa rival e Ivan Vanko (Mickey Rourke), filho de um ex-funcionário das industrias Stark que busca vingança contra Tony e seu império.
Como deu para notar, o elenco cresceu, alem dos mencionados na sinopse, temos tambem Scarlett Johansson, como a Viúva Negra, e tambem Samuel L. Jackson, que aparece aqui bem mais do que no filme anterior. Isso por pouco não foi a ruína do filme, o mau exemplo de Homem Aranha 3 e seu elenco superpopuloso continua na memória de todos, mas em Homem de Ferro 2 os pesos foram bem distribuídos e todos tem sua chance de brilhar.
Elogiar a volta por cima de Robert Downey Jr. é chover no molhado faz tempo, nenhum outro ator tem a carreira tão nos trilhos quanto ele atualmente e aqui ele continua ótimo, talvez a melhor atuação como super-herói já vista (Christian Bale que me desculpe, nunca fui fã dele).
Sam Rockwell, ator altamente subestimado, encarna tambem muito bem aquele papel conhecido de "2º lugar que sonha em ser 1º", inveja e prepotência são demonstrados no tom certo. Gwyneth Paltrow é o elo fraco do elenco principal, não está mal, mas não consegue acompanhar o ritmo dos restantes. Sem contar que Paltrow teve o azar de ser ofuscada pela bela Scarlett Johansson, que dá um ar bem mais agradável ao filme e trasmite todo o mistério de sua personagem com perfeição. Don Cheadle, substituindo Terence Howard, não consegue se igualar a ele, mas não atrapalha.
Mickey Rourke merece um parágrafo próprio, seu Whiplash é um vilão ainda melhor do que o do Homem de Ferro 1 (trabalho difícil, pois Jeff Bridges botou pra f* no filme anterior). E por causa disso eu faço aqui a minha maior crítica ao filme, ele tem muita ação, mas o vilão é derrotado muito rápido nas duas únicas cenas em que aparece em ação. Com relação ao ator, todos os elogios são merecidos, pois tambem trata-se de uma volta por cima, talvez ainda maior que a de Downey Jr.
Os efeitos continuam de primeira, destaque para a cena passada em Monaco, talvez a melhor do filme. O roteiro respeita o espectador, introduz novos problemas e demosntra, inclusive, muito realismo na construção dos personagens. Se alguns acharam que tem ação demais... fazer o quê? Foram ver o filme errado. Naturalmente há defeitos, muitos problemas que aparentam ser enormes são resolvidos com uma facilidade incômoda na história.
O primeiro filme ainda é melhor, mas este é uma sequência muito acima da maioria, e deixa a expectatica para o próximo filme, previsto apenas para 2013, já que um ano antes virá o projeto mais ambicioso e mais bem construído que se tem notícia: Os Vingadores!

O que terá acontecido a Nicole Kidman?

Existem pessoas que não se abatem por nada, até mesmo os mais terríveis obstáculos são encarados como novos e maravilhosos desafios. Hoje conheceremos a história de Nicole Kidman...
Sério agora, o que houve com ela? Ela já tinha feito filmes ruins antes, mas des de 2001 ela tinha deixado de ser "a mulher do Tom Cruise" para fazer uma série de filmes ótimos que fizeram com que o mundo a notasse, ainda que ela já demonstrasse ter talento muito antes disso.
Primeiro veio A Isca Perfeita, dois anos depois do tenso De Olhos Bem Fechados. A Isca... é um filme irregular, mas Nicole atua muito bem.
Em seguida ela matou a pau com o sensacional Os Outros, uma grande atuação em um dos grandes filmes de suspense da década.
Ainda em 2001 ela foi pra galera...Moulin Rouge fez com que qualquer público de qualquer idade que eventualmente ainda não conhecesse Nicole passasse a amá-la. Claro que o filme possui muitos detratores, entre eles este humilde blog, que mesmo assim reconhesse que o trabalho dela no filme foi admirável.
No ano seguinte ela atingiu o ápice, As horas deu a Kidman os elogios que ainda faltavam e tambem o oscar, vencendo as tambem merecedoras Salma Hayek (Frida); Diane Lanne (Infidelidade) e Julianne Moore (Longe do Paraíso). Mas por algum motivo, depois desse filme o caldo começou a entornar.
Em 2003 surgiu Cold Mountain, filme "quase-bom" de Anthony Minghella, drama belíssimo visualmente, porem muito artificial e parece apelar por oscar em cada frame. O desempenho de Kidman fica abaixo dos de Jude Law e Reneé Zellweger, o que é muito, muito ruim.
No mesmo ano ela apareceu em Revelações, filme razoável apesar do elenco competente e do roteiro bem arrumado, mas novamente faltou um bom desempenho de Nicole, que está, como todo o filme, apenas razoável.
No mesmo ano surgiu o último dos moicanos, Dogville, filme carregado com muita força onde Nicole voltou a ser Nicole. Mesmo não sendo um grande fã de Lars von Trier, o filme me impressionou, em muitas cenas representa tudo que um cinéfilo sempre esperou ver...mas depois desse a coisa desandou de vez. Logo Nicole ia inventar de virar comediante.
O primeiro exemplo dessa perda de foco foi Mulherer Perfeitas, completo lixo com um dos roteiros mais escrotos da década, aqui não dá vergonha nenhuma de dizer que Nicole está péssima.
No mesmo ano eis que surge Reencarnação, filme que vale apenas pelo elenco, Nicole voltou a segurar as pontas mais tranquilamente, só que a falta de uma história melhor impede qualquer ator de brilhar como pode.
No ano seguinte mais dois filmes, A Feiticeira e A Intérprete, o primeiro mais uma comédia onde dessa vez ela divide a cena com o raramente engraçado Will Farrel, o filme inteiro é uma completa perda de tempo. No segundo ela divide a cena com o grande Sean Penn, mas o filme peca por não conseguir envolver o espectador.
Tristemente em 2006 saiu o melhor trabalho de Kidman des de Dogville, o problema é que ela nem aparece, em Happy Feet, ela dublou Norma Jean. O filme é uma ótima animação que não apela para um humor idiota como a maioria, e o trabalho de dublagem é muito competente em geral.
No mesmo ano ela esteve em A Pele, filme frio que poderia ter rendido muita coisa, mas carece de emoção, Nicole tenta, mas não convence.
No ano seguinte três filmes. A Bússola de Ouro, mais um filme de fantasia feito ainda na asa do sucesso de O Senhor dos Anéis, tem imagens lindas, mas é incrivelmente sem-graça, Nicole nem tem tanta culpa, ela apenas parece saber em cada cena que aquele trabalho não vai dar em nada; Invasores, assim como no anterior, ela atua ao lado de Daniel "007 quer ser Jason Bourne" Craig, e o filme é simplesmente ruim, por pouco nem sequer foi lançado; o último trabalho de Nicole em 2007 foi Margot e o Casamento, um breve suspiro do que Nicole havia sido, mesmo assim infinitamente melhor que os dois últimos, o filme tenta ser profundo do início ao fim, mas as tentativas são frustradas.
Em 2008 finalmente os cinéfilos voltaram a ter altas expectativas por um trabalho da atriz, pois ela voltaria a trabalhar com o diretor de Moulin Rouge numa superprodução épica em que faria par com Hugh Jackman, brados de "é o novo ...E o Vento Levou" surgiram de todos os cantos, mas quando o lançamento finalmente aconteceu o que se viu foi uma sucessão monumental de bobagens. Austrália tenta ser comédia, tenta ser drama, tenta ser romance, tenta ser aventura e quando menos se espera tenta até ser filme de guerra, mas não obtem sucesso...em nenhuma das tantativas, o filme vira uma grande bagunça. Nem a própria Nicole gostou de sua performance.
Mesmo assim no ano seguinte as expectativas foram altas novamente, pois a bela voltaria a um musical, dessa vez com o diretor do multipremiado Chicago e com um elenco de encher os olhos, nada mais nada menos que Daniel Day Lewis, Judi Dench, Penélope Cruz, Marion Cottillard, Kate Hudson e Sophia Loren, mas nenhuma das muitas promessas geradas pelo filme foi cumprida, faltou energia a Nine e Nicole só não é a mais apagada do elenco porque Sophia Loren poderia facilmente ser substituída apenas por um cartaz da mesma.

O próximo a ser lançado é Rabbit Hole, filme em que ela fará par romantico com Aaron Eckhart, se o filme for bom eu farei questão de reconhecer, mas desta vez as expectativas estão mais baixas do que nunca...
E a má notícia é que no presente momento Nicole está envolvida nas filmagens de Just Go With It...uma comédia do Adam Sandler. Tenham medo amigos, muito medo.

Mude de agente Nicole, rápido.

Hora de comentar mais alguns cartazes...

Eis um filme que não me interessava nenhum pouco até pouco tempo atrás. Nunca ouví falar de Jonah Hex, mas seu cartaz e tambem seu trailler recentemente divulgado me fizeram crer que o resultado do encontro de Josh Brolin (no que parece ser mais um papel de kick-ass man, a diferença é que desta vez é um ator com talento no papel) e Megan Fox pode render algo aproveitável. O elenco conta tambem com o talentoso John Malcovich, que se eu não estou enganado, busca estar em um blockbuster de sucesso há tempos, e suas últimas tantativas...bom, digamos que ele continua tentando. Nota para o cartaz: 7,5.
O último mestre do ar, impedido de ter o nome do desenho em que se baseia pelo fato de o épico azul de James Cameron ter chegado primeiro, trata-se da primeira investida de M. Night Shyamalan em um filme sem o roteiro dele próprio. Sejamos gratos por isso. Pois seus trabalhos anteriores seguiam ladeira abaixo. Como acho que ele ainda é um bom diretor, apenas perdeu a habilidade de escrever, tenho boas esperanças nesse filme. Protagonizado por Dev "Quem quer ser um milionário?" Patel. Nota Para o Cartaz: 7

Me sentí na obrigação de comentar pelo menos um dos inúmeros cartazes de Toy Story 3 lançados nas últimas semanas. Escolhí esse aleatoriamente, ele mostra um dos novos brinquedos introduzidos no universo do filme, trata-se de Bookworm, uma minhoca que carrega uma lanterna e incentiva as crianças a lerem livros.
Considero todos esses cartazes mostrando novos personagens muito simples. A expectativa para o filme é altíssima, os dois primeiros são obras-primas. Nota para o cartaz: 3,5.

Bons filmes ruins...

Sem dúvida isso já aconteceu com você. Ao ver um filme, conseguir listar depois ou mesmo durante a projeção, os inúmeros defeitos da obra, mas mesmo assim achar que, por algum motivo, aquilo foi um bom filme. Você tenta negar, até conta para os amigos que achou o filme uma droga, mas no fundo você sabe que gostou. Realmente não dá pra explicar.
Vamos para mais um top...não, mentira. Pensei sobre bons filmes ruins e cheguei à conclusão de que seria complicado de mais ordenar as centenas de opções que apareceriam (vale aqui deixar uma menção honrosa a obras como Karatê Kid ou as sequencias de Rocky). Então resolví fazer uma lista, em ordem aleatória, de alguns bons filmes ruins.
Sinais (Signs, 2002)
Repare na imagem novamente, um filme com Joaquin Phoenix e a futura candidata a Miss Sunshine Abigail Breslin com esse chapeuzinho de cones de papel alumínio pode ser bom? Pode.
Mesmo muito longe do roteiro de O Sexto Sentido em termos de qualidade, essa história com a interessante premissa dos círculos nas planteções consegue prender a atenção. Os diálogos são horríveis, especialmente os que tentam parecer "sábios", mas o suspense é bem criado e Mel Gibson tem uma atuação realmente convincente.
A Lagoa Azul (The blue lagoon, 1980)
Clássico, sem dúvidas. Avatar pode dominar as bilheterias mundias, mas no Brasil o filme mais visto da história sem dúvida é esse. O primeiro pornô da vida de muita gente (Aos fãs: é só brincadeira). A história do casal que cresce, se reproduz e...não digo, vai que você ficou os últimos 20 anos fora do planeta e não sabe como o filme termina, né?. As atuações são fraquinhas, mas vale um elogio ao roteiro, o final é bem corajoso.

A Maldição de Quicksilver(Quicksilver Highway, 1997)
Ah, o terror...uma lista feita com mais realismo teria apenas filmes desse gênero, mas eu quis dar espaço aos outros estilos. Agora esse trash pouco conhecido não poderia ficar de fora.
Reunindo duas adaptações de dois mestres do terror na literatura, Stephen King e Clive Barker, A Maldição de Quicksilver é um terror com diversão garantida.
Na primeira história, uma dentadura mecânica assassina aterroriza a vida de um casal, não é preciso contar mais, já dá pra imaginar o nível, mas gostaria de transcrever minha cena favorita:
Dois homens estão em um carro capotado, um sem conseguir se mover por causa do cinto de segurança, o outro livre, pronto para matar o que está preso, até que a dentadura mecânica surge para salvar o dia e ataca o assassino (em cenas super marcantes pela tosquice) enquanto isso o rapaz que está preso grita:
-morde ele! morde ele!
Diversão pura.
Na segunda história, todas as mãos do mundo começam a se rebelar contra a "tirania do corpo", a revolução começa com as mãos de um cirurgião plástico. O destaque fica por conta das cenas com as mãos conversando ainda "presas" ao corpo do cirurgião (aqui eu reconheço, a versão dublada é ainda melhor).

Adrenalina(Crank)
O nível mais alto de maluquice que eu achei que o ser humano chegaria nem se compara a esse filme. A história é o ponto fraco e ao mesmo tempo o ponto forte do filme. É ruim pelo motivos óbvios, só que alguns desses defeitos tambem são qualidades, como Jason Stathan, que prova ser tudo que seu colega de calvica mais famoso Vin Diesel tenta ser há anos e não consegue: um astro de ação de verdade. Ele sabe que o material é pirado, e assim que ele atua, o que no fim mostra ser uma grande vantage, pois se um filme desses se levasse a sério, teríamos uma verdadeira bomba de Hiroshima.

O Máskara(The Mask)
Jim Carrey em início de carreira e tambem no auge de suas tão odiadas caras e bocas. Um vilão caricato a ponto de fazer aqueles vilões dos Power Rangers parecerem verdadeiros Hannibal Lecters. Tudo é levado naquele clima de desenho animado que todo mundo que viu quando criança adorou, mas todo mundo que vê hoje em dia nos Cinema em Casas da vida torce o nariz. Só que mesmo hoje esse filme me diverte muito e eu nunca achei Jim Carrey um ator ruim (exceto por "O Pentelho'' e "Desventuras em Série", esses não tem defesa mesmo. Ah, pra mim "Número 23" nem vale ser mencionado). Sem contar que tem a bela Cameron Diaz tambem em início de carreira.

Diga que não é verdade (Say It Isn't So)
A Comédia é facilmente o segundo maior gênero em bons filmes ruins. Fiz questão de lembrar desse mais do que qualquer coisa porque...ninguem lembra. A história super maluca sobre o casal que descobre que são irmãos e depois descobre que não são é cheia de piadas "do mal", como aquela em que o personagem de Chris Klein "acompanha" uma vaca pela cidade. O destaque visual é Heather Grahan, linda e sempre merecedora de uma conferida, por pior que seja sua atuação. O destaque cômico é o subestimado Richard Jenkins, todas as suas cenas são hilárias.

Mais um monte de cartazes

Nos últimos dias (ou semanas, estive ausente por algum tempo) vários cartazes de produções esperadas (ou talvez não) foram lançados.
Eis a opnião do blog sobre alguns deles.

O próximo filme da franquia Pânico teve seu primeiro cartaz divulgado, o retorno do assassino mascarado ainda nem começou a ser filmado e trará de volta Neve Campbel no papel principal e Courtney Cox e David Arquette tambem voltam como os coadjuvantes. O cartaz traz a interessante frase "Nova Década, Novas Regras!" que dá a entender que o filme será (ou pelo menos promete ser) diferente das últimas sequências, que apenas repetiram a história do primeiro. Nota para o cartaz: 7,5
O cartaz "feito-em-casa" da semana é o de Esquadrão Classe A, esperado por alguns, bomba certa para outros. Pessoalmente espero que seja um filme ao menos divertido, embora nunca tenha visto a série em que o filme se baseia, o elenco conta com os competentes Bradley Cooper e Liam Neeson. Já o cartaz é simples demais. Eu não tenho grandes habilidades com montagens de fotos mas conseguiria fazer um cartaz desses tranquilamente. Só as fotos, o nome do filme no meio e os nomes de cada personagem. De certa forma cumpre o que deve, mas falta alguma coisa. Nota para o cartaz: 4.

Principe da Pérsia -As areias do tempo (esse vem com subtítulo de fábrica) chega com a promessa de ser o novo Piratas do Caribe (certamente o subtítulo do original é para garantir sequencias com subtítulos diferentes, caso o filme dê certo).
Tambem foram lançados um cartaz com Jake Gyllenhaal (o herói) e um com Ben Kingsley (creio eu que será o vilão). Mas esse é o melhor, só que mesmo assim tambem falta um pouco de originalidade. A concepção toda é muito bonita. Nota para o cartaz: 6.

O Gladiador agora rouba dos ricos para dar para os pobres. O cartaz internacional de Robin Hood tambem é bonito, mas é mais um pouquíssimo original. Dá a impressão de que será uma pizza meio-gladiador, meio-senhor dos anéis (não disse que será, apenas que é o que o cartaz faz parecer). Mas de todos os analizados esse é o mais esperado pelo blog. Eu sei que Cate Blanchett não vai me desapontar. Nota para o cartaz: 5,5.


O Aprendiz de Feiticeiro, próximo erro do ator que mais precisa trocar de agente em Hollywood atualmente: Nicolas Cage. Não me levem a mal, mas depois das coisas que ele fez nos últimos anos, eu suspeito de tudo até que provem o contrário, mas mesmo assim assistirei. O cartaz parece a capa de um desses milhares de livros de fantasia infantis que tentam parecer adultos por aí, mas é interessante. Corresponde à proposta do filme e lança a pergunta: por que Nicolas Cage não quer assumir que tem entradas? Des de os mullets dele em A Lenda do Tesouro Perdido que eu imagino isso. Nota para o cartaz: 7.

Ordens para descansar!

Estive doente nos últimos 3 dias, aproveitei as ordens para repousar e ví (e principalmente reví) alguns filmes. Eis rápidas impressões sobre eles.

Intrigas de Estado (State of Play).
Conspirações rendem bastante, nesse filme, baseado em uma minissérie de TV, o mundo da política e o do jornalismo se encontram numa história muito inteligente. Russel Crowe está muito bem no tipo de papel que tem sido seu favorito ultimamente: o que ele pode ficar gordo. O restante do elenco tambem está incrível, nem Ben Afleck consegue atrapalhar.

Nota:



Duelo de titãs (Remember The Titans)
Clichê? sim, fácil. Qualquer filme sobre esporte dos últimos 10 anos dificilmente consegue fugir desse problema. Mas se duelo de titãs é clichê (o que não quer dizer ruim) nesse sentido, ele é muito forte ao tratar do tema racismo, usando do que muitos filmes tem medo: sinceridade. É daqueles filmes feitos para fazerem sucesso.

Nota:

Star Wars - Episódio 6, O Retorno de Jedi
O único de todos que era inédito para mim, e tambem o único da saga que faltava ver. Agora é fácil afirmar que é o mais fraco da trilogia original, mas mesmo assim é infinitamente superior à trilogia "moderna". O lado sombrio e sério de O Império Contra-Ataca deu lugar a um humor mais relaxado, até que competente, mas um tanto deslocado. A história perdeu um pouco de originalidade tambem.
Nota:

Quem vai ficar com Mary?(There's Something About Mary)
Um filme assumidamente idiota, mas por isso mesmo muito engraçado. Ben Stiller em seu melhor momento, Cameron Diaz belíssima e Matt Dillon roubando a cena. Momentos como o do "gel" ou o do zíper já são históricos. Se todos os filmes ditos "idiotas" de hoje em dia fossem assim...
Nota:

Novos Cartazes

Twelve, drama adaptado do livro escrito por Nick McDonell e dirigido por Joel Schumacher teve pôster divulgado,O filme segue um estudante (Chace Crawford) que se torna traficante de drogas, e a vida do rapaz muda quando seu primo é brutalmente assassinado e seu melhor amigo é preso pelo crime.

Expectativa para Twelve: Zero, Joel Schumacher vai precisar entregar algo muito bom para que eu mude de opnião em relação a ele. O Poster não é nada original, mas é bacana. A estréia nos EUA está prevista para 2 de julho.



Tambem foi divulgado o pôster da comédia romântica Cartas para Julieta (Letters to Juliet) dirigida por Gary Winik (Noivas em Guerra), baseada no livro de mesmo título de Lise e Ceil Friedman.

A estréia nos EUA é prevista para 14 de maio, no Brasil para 11 de junho.
Não gostei desse pôster, lembra muito outros cartazes de filmes do gênero. Mas planejo ver o filme por causa do seu elenco, que conta com Amanda Seyfried, Gael García Bernal, Vanessa Redgrave, Franco Nero, Christopher Egan e Ashley Lilley.

Dúvida Cruel do Dia

Pode ser só coisa de fã, mas mesmo assim, por que Woody Allen não volta a trabalhar com Diane Keaton? Ela anda precisando...

Duelo: Avatar VS. Titanic

Os dois maiores sucessos de todos os tempos, odiados por muitos e amados por muitos. Ambos do mestre Jedi James Cameron, mas...quel é melhor afinal? De acordo com alguns quesitos, vamos para mais um duelo:

Primeira Categoria:

Dificil essa. Ambas guardam comparações com os filmes, muitos detestam e muitos gostam, quanto mais ouvidas mais consideradas bregas, para alguns são melosas demais...entre muitos outros adjetivos.
I See You, muito bem interpretada pela Leona Lewis, dá um clima melancólico aos créditos finais de Avatar, possui uma letra um tanto quanto básica: é boa, mas parece que está lá só pra ver se o filme conseguia concorrer ao oscar nessa categoria.
My Heart Will Go On (letra de Will Jennings, faltou citar isso) já tocou tanto em rádios, programas de tv e telemensagens de namoro que hoje é difícil encontrar alguem que realmente goste, ou pelo menos que admita que gosta. É romântica e melosa como I See You, mas ao contrário desta, combina com a história do filme e tambem com a voz normalmente chata de Celine Dion.
Então, a vencedora é...

My Heart Will Go On!
Próxima Categoria...

Dá agua para o vinho, passamos direto para a maior qualidade de ambos os filmes. Lançado há 12 anos, Titanic tem efeitos invejáveis mesmo para hoje em dia. Mas é difícil fazer uma escolha diferente, 500 milhões de orçamento garantem qualquer vitória nessa categoria, Avatar foi revolucionário nesse sentido (vale ressaltar que, visto em 2D, o filme não é tão incrível assim em termos de efeitos).
Então, o vencedor é...

Avatar!

Próxima Categoria...

Eu sei, ele não ganhou prêmios nessa categoria, eu só não quis pesquisar mais imagens. Titanic conta a velha história de amor proibido, Avatar conta um decalque de Dança com Lobos.
O roteiro de Avatar cria todo um mundo para contar a história, e é esse seu principal mérito, por que a história que é contada nesse mundo criado para o filme é muito fraca. Titanic cria uma ambientação muito boa e nos faz torcer por personagens clichês.
Então, sem que nenhum dos dois tenha muitos méritos nesse sentido, foi mal gente mas o vencedor é...

Titanic!

Próxima Categoria...

Titanic tem Kate Winslet, Leonardo DiCaprio, Kathy Bates e a única atuação boa do Billy Zane. Avatar tem a novo astro Sam Worthington, Sigourney Wheaver e Zoa Saldana. Talvez pelo fato de os personagens serem mais importantes para a história em Titanic, a direção de atores alí parece mais aplicada. E, repetindo, o épico dos mares tem Kate Winslet. Ponto final.
Então, o vencedor é...

Titanic

Próxima Categoria...

10 anos de trabalho tinham que significar algo, ninguem mais poderia fazer Avatar além de James Cameron, ele sabe o que o público quer ver. Ação, efeitos e uma histórinha legal e fácil de entender por trás disso. Essas são características comuns aos dois filmes, e julgando o trabalho dele nos dois filmes, é difícil escolher. Em Titanic não havia tanta (eu disse não tanta) certeza de que o sucesso viria, ao contrário de Avatar, e se mesmo sabendo que ele encheria os cores da FOX é o próprio bolso mesmo que o filme não fosse grande coisa ele conseguiu fazer um entretenimento de primeiríssima qualidade, James Cameron merece nosso aplauso.
Então, o vencedor é...

Beiçola!

E finalmente...

Ambos receberam de muitos o título de obra-prima quando lançados e lentamente passaram a ser mais e mais criticados (sabem como é, aquele velho hábito de não gostar de nada que é popular, assim é mais "cult"). Mas na minha opnião, ambos são muito bons. Avatar e Titanic entrariam facilmente no meu top 10 de melhor história de amor de melhor ficção científica, respectivamente (eu não tenho esses tops, talvez um dia eu faça).
O que mais vai contra Avatar é sem dúvida a falta de uma história melhor, defeito que Titanic tambem tem, mas no caso desse último não parece ser tão grande. A força do seu elenco é muito maior, fazendo o filme ficar mais agradável.

Então, para não encompridar mais o post, o vencedor é...



Corra que tem loucos por aí

Nota:

Vocês podem estar começando a se perguntar "mas o que foi que fez esse louco assistir isso?", ou provavelmente não, mas mesmo assim eu explico. Sou fã de comédia estilo pastelão, e não esperava ver uma nova obra-prima do gênero nesse filme, mas ao menos esperava algo honroso visto que trata-se do diretor de Corra que a polícia vem aí, Apertem os cintos...o piloto sumiu e Todo Mundo em Pânico 3 (ah, eu gosto...) e tem Leslie Nielsen centralizando o cartaz.
Mas não, o que eu ví foi um filme fraco, com um foco muito bom porem dono de momentos muito fracos.
Num churrasco de 4 de Julho, o vovô (Leslie Nielsen) conta para as crianças a história de Michael Malone, que numa sátira afiada a Michael Moore, odeia os Estados Unidos e quer abolir esse feriado do calendário. Ele se recusa a celebrar com seu sobrinho Josh, que está embarcando para a guerra no Oriente Médio. Naquela noite Michael tem um estranho encontro com seu ídolo JFK, que prevê que três fantasmas irão visitá-lo. São eles o general Patton, George Washington e o cantor de música country Tracey Adkins. Os três discutem os frutos do patriotismo, e não apenas guerra e pecifismo. Enquanto isso os terroristas árabes querem contratar Malone para que realize um filme de propaganda.
O roteiro tem dois grandes defeitos, o primeiro é óbvio já pela sinopse, usaram mais uma variação maluca da história "um conto de natal" de Charles Dickens. A idéia das aparições foi interessante, mas é manjado demais o modo como isso foi mostrado. O outro grande defeito consiste em usar o método de um personagem narrar toda a história (no caso, o avô para seus netos), faria um grande favor ao filme se essa parte fosse simplesmente abolida, pois fica óbvio logo de cara que tudo foi feito dessa forma apenas para dar algo para Leslie Nielsen fazer, e ele não merecia isso.
Além dessa parte, Leslie participa de uma cena até que divertida, teria sido melhor mantê-lo apenas com essa participação especial, como todos os outros poucos nomes conhecidos do filme (James Woods, John Voight e Dennis Hopper. Esse último o mais engraçado deles).
Quanto às piadas...há boas e ruins. Ao menos devemor reconhecer que não houve muito apelo a piadas físicas óbvias (mas mesmo assim, elas estão lá). O humor usado para mostrar os conflitos políticos dos americanos e, principalmente, para satirizar Michel Moore (a primeira cena do personagem, satirizando o documentário que Moore fez que tinha partes passadas em Cuba, é genuinamente ilária) funciona na maioria das tentativas.
O maior erro do filme é ser tendencioso demais, é muito claramente a favor da guerra, se tivesse evitado se envolver diretamente, deixando isso com o espectador, como fez Guerra S.A, lançado recentemente, teria se saído melhor.
Até vale a recomendação para ser visto. Mesmo que você não goste, vai esquecê-lo logo. Os pontos positivos realmente valem a conferida, só que depois resta o pensamento de que os bons tempos de Corra Que a Polícia vem aí não voltam mais.

Os 6 piores erros dos adaptadores de títulos nacionais

Pois é...eis um tema conhecido e do qual muitos já falaram, mas é sempre bom lembrar.
São muitos erros, apontei aqui os mais chatos.
6#Subtítulos

Esse não é tão grave quanto os próximos, mas irrita por ser muito desnecessário. Às vezes parece que eles acham que o título comum é muito sofisticado, ou algo assim, e resolvem dar um complemento inútil pra deixar mais "facinho". Fazendo com que todos os filmes pareçam sagas. Por exemplo, agora sempre que eu ouço o título “The Wonders – O Sonho não acabou” eu imagino se algum dia não virá a sequência com um subtítulo tipo “O Sonho continua” mesmo sabendo que isso seria algo nada a ver com o filme.
Eis mais alguns exemplos:

Traduzir Precious já foi um errinho (compreensível, desta vez) já que no original, trata-se de um nome próprio, ainda resolveram colocar esse subtítulo que só serve para ocupar espaço no cartaz.

Forrest conta a história de sua vida ao longo de boa parte do filme, porem uma vez! e de repente vira "contador de histórias". Até Forrest Gump - O Corredor faria mais sentido.



5#Nomear os filmes sem saber do que eles falam

Esse problema me fez ter certeza de que eles nomeiam os filmes sem tê-los assistido. Peguei um exemplo clássico, alguém deve ter ouvido alguém falar “ah, esse é o filme do cara que fica sem memória” e pronto. Optou por essa idéia genial:
Não seria um título ruim se tivesse algo a ver com o filme, mas por diversas vezes o protagonista afirma que o problema dele não é amnésia. Se quem escolheu esse nome ao menos viu o filme, mas palavras do professor Girafales, ele foi merecedor das orelhas de burro...

4#Incorporar o “narrador da sessão da tarde”

Confusões, loucuras, alguma coisa muito louca, arrebentando em tal lugar. Esse, de todos os defeitos, talvez seja o que mais me fez evitar filmes, ao menos até eu chegar à idade da razão e perceber que a culpa por esses títulos escrotos não é dos filmes.

Boa comédia com um elenco afiadíssimo, mas que relutei muito em ver achando que seria ruim...como muitos fazem, me deixei levar pelo título.

3#Tentar fazer gracinha


Não basta o filme ser comédia (nem sempre, aliás), o título tem que tentar ser Zé graça pra dar uma forcinha, ao menos é assim na cabeça de quem escolheu títulos tão bizarros quanto esses:

Esse foi com certeza o pior título de 2009, incrível imaginar que na cabeça de alguem, isso era engraçado a ponto de não optarem pelo original e infinitamente mais simples "A Ressaca"(The Hangover).
De fato o original "Shaun of the dead" seria difícil de traduzir ao pé da letra, mas mesmo assim é difícil imaginar que não tenham conseguido pensar em nada melhor do que isso. Dá a entender que o filme é apenas mais um comédia boba, o que não é verdade.
2#Esquecer que tratam-se de filmes, e não de novelas

Vem aí...a próxima novela das 8, alguns títulos me fazem lembrar dessa frase. Por carregarem demais no drama ou, principalmente, na breguisse. Por que fazer “shane” virar “os brutos também amam” foi uma brilhante idéia, sem dúvida...
Mais alguns casos imperdoáveis:

"Um homem sozinho" seria uma versão decente do original A Single Man, mas estamos no país das novelas, pessoal. Esse título de novela das 6 combinou muito mais de acordo com nossos geniais adaptadores.
Só pra dar um exemplo de que esse tipo de cagada não é cometida há pouco tempo.

1#Não perceber que títulos de efeito são bregas

“Esperança” “liberdade” e “milagre” são palavras bonitas, mas se o filme fala sobre uma dessas coisas, vamos deixá-las para o filme, não para o título. Isso pode desvirtuar o sentido da coisa. Vejamos um bom exemplo:


Alem de tudo esse título da uma estragada na história, o "sonho de liberdade" mal é citado no decorrer do filme.